A grande diversidade cultural da espécie humana sempre fez parte da discussão
entre os antropólogos.
Nesse mesmo âmbito, um dos pontos em
questão é se as diferenças biológicas e/ou as diferenças geográficas afetam de
forma determinante a cultura de cada povo ou indivíduo.
Quanto
ao determinismo biológico, podemos definir como a
influência cultural de um lugar sobre uma pessoa sem nenhuma ligação genética.
Diversas são as teorias que atribuíam capacidades específicas inatas a alguns
grupos ou etnias. Entretanto, os antropólogos atuais, estão convencidos de que
as diferenças genéticas não são determinantes para as diferenças culturais.
Ainda nesse sentido, Felix Kessing
defende que “qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer
cultura, se for colocada desde o início em situação conveniente de
aprendizado”.
Além disso, foi comprovado
cientificamente que o nível das aptidões mentais é quase o mesmo em todos os
grupos étnicos. Até mesmo a divisão sexual do trabalho é
determinado culturalmente e não em função de uma racionalidade biológica.
A cerca do determinismo geográfico, no
final do século XIX foram desenvolvidas teorias que defendiam que o ambiente
físico condiciona a diversidade cultural. No entanto, a partir do século XX,
alguns antropólogos comprovaram ser possível e até comum existir uma grande
diversidade cultural localizada em um mesmo tipo de ambiente físico.
Podemos
encontrar essas diferenças culturais dentro do nosso país, no Parque Nacional
do Xingú, onde o habitat é o mesmo, e encontramos diferentes tribos como os
Kamayurá e os Kayabi, por exemplo que possuem costumes muito diferentes,
enquanto o primeiro se limita a caça de aves e peixes, o outro caça grandes
mamíferos.
Atualmente a antropologia considera que
a “cultura age seletivamente”, e não casualmente, sobre seu meio ambiente,
“explorando determinadas possibilidades e limites ao desenvolvimento, para o
qual as forças decisivas estão na própria cultura e na história da cultura”.
Com isso, podemos concluir que: a grande qualidade da espécie humana foi romper suas próprias limitações.
Com isso, podemos concluir que: a grande qualidade da espécie humana foi romper suas próprias limitações.
Gostei do texto, muito legal mesmo.
ResponderExcluirParabéns.
Pena não ter os nomes dos integrantes.
Não faço a mínima ideia de quem seja.
Problema resolvido, dear friend :)
Excluir