terça-feira, 30 de outubro de 2012

AS TRANSFORMAÇÕES DO PAPEL DA MULHER NA CONTEMPORANEIDADE

RESUMO 

         Nos últimos anos o papel da mulher na família vem sendo repensado e reelaborado. Muitos fatores influenciaram essa mudança, como a inserção da mulher no mercado de trabalho, as conquistas advindas da luta do movimento feminista, a maior participação sócio-política da mulher, dentre outros. Porém, essas mudanças trouxeram grande impacto sobre o papel da mulher na família. 

         Esse artigo tem como objetivo discutir sobre alguns fatores que estão repercutindo na qualidade de vida das mulheres trabalhadoras fora de seu lar com reflexos nas relações familiares. A metodologia utilizada no artigo é a pesquisa bibliográfica, onde se pretende conhecer como a mulher está se reorganizando para ser profissional, mãe e esposa. Ainda existem muitas disparidades de oportunidade de trabalho entre homens e mulheres, porém após a pesquisa bibliográfica, percebeu-se que houve grandes avanços nessa discussão e no contexto de vida da mulher.

INTRODUÇÃO

          Neste trabalho proponho-me a discutir sobre alguns fatores que estão repercutindo na qualidade de vida das mulheres trabalhadoras fora de seu lar com reflexos nas relações familiares. Em meios a tantos pontos positivos e negativos, no que tange a inserção da mulher no mercado de trabalho hoje e suas diferentes formas de se viver em família, aos poucos vem sendo delineadas novos arranjos familiares e novos comportamentos de cada membro do grupo familiar.

          Para entender essas mudanças é necessário discutir acerca do termo família, no presente artigo definiu-se como sendo formada pelo casal e seus filhos. Essa definição surgiu no século XIX a partir da Revolução Industrial, ocorrendo mudanças na sociedade transformando-a em uma sociedade industrial–capitalista. Com o avanço tecnológico, a família, inevitavelmente, sofreu alterações em seu cotidiano, onde a mulher deixou o papel de cuidadora e passou a trabalhar fora junto ao homem dividindo, assim, a responsabilidade dos pais perante a educação dos filhos.

          Assim a concepção de família vem sendo repensada e aperfeiçoada de acordo com cada época. Antes a família era considerada como um modelo nuclear, onde o pai tinha um papel de provedor e a mãe de cuidadora. 

          A mulher ganhando mais espaço a partir do século XX, com o advento do movimento feminista e a maior participação sócio-política da mulher, onde ela lutava para garantir direitos iguais entre os sexos e a divisão de papéis.

        É possível que as mudanças ocorridas na família contemporânea tenham sido provocadas pelas mudanças de papeis e a nova condição feminina. A autora diz que o trabalho feminino causou uma mudança significante na vida doméstica e na dinâmica familiar, trazendo reflexos para o vínculo entre o marido e mulher e com os filhos, dividindo as tarefas do lar e a educação com o marido.

          A metodologia utilizada para a construção desse artigo foi a Pesquisa Bibliográfica, onde se pretende conhecer como a mulher está se reorganizando para ser profissional e mãe, principalmente no que tange a esse novo cenário da família brasileira que,  inevitavelmente sofreu alterações afetivas em seu cotidiano onde a mulher deixou o papel de cuidadora e passou a trabalhar fora de casa junto ao homem, passando, portanto a responsabilidade da educação dos filhos para os pais, marido e esposa, não apenas à mãe. Contudo o trabalho tende a verificar quais as responsabilidades depositadas nas mulheres enquanto família e sociedade, como também apresentar as dificuldades vividas dessa rotina caracterizando tais responsabilidades e como ela está lidando com ambas as tarefas. 

PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA 

        Os papéis antes eram preestabelecidos dentro da família e, hoje isto já não esta acontecendo com tanta freqüência. Está existindo uma individualidade onde, pai, mãe ou filho, lutam por seus direitos, igualdades, sua identidade e até mesmo pela sobrevivência de cada um, sem necessariamente deixar de ser família apesar da redefinição dos papéis.

         Para ambos, marido e esposa, o trabalho fora de casa seria uma forma de se tratarem com igualdade, principalmente nos afazeres domésticos, tendo que dividir as tarefas do lar e a educação dos filhos. Tal fato trouxe muitas modificações quanto às responsabilidades da mulher exercidas em casa, isso porque ela, além do papel de cuidadora, exerce também o papel de provedora do lar em muitos casos. 

DIAS ATUAIS E COMO MULHERES AUTOCONFIANTES SÃO VISTAS: 

O que é “Piriguete”: 

         “Piriguete” é uma classificação de mulheres conhecidas por estarem sempre em festas, geralmente solteiras, que escolhem com quem e quando querem ficar, aparentemente são autosuficientes e que não se importam com a opinião alheia. É uma palavra que surgiu em Salvador, capital da Bahia, e vem da palavra perigosa. A mulher considerada “piriguete” não costuma ser muito bem vista pelo público feminino e muitas vezes nem mesmo com o masculino, pois são tachadas de vulgares e afins. A palavra "piriguete" ficou muito conhecida no Brasil todo pela cantora baiana Ivete Sangalo, funkeiros como o Mc Papo, mas também por várias bandas de pagode, sertanejo e outras. O termo "piriguete" é atualmente bastante utilizado em letras de funk e a música “Piriguete” do Mc Thiago ficou muito famosa durante o verão dos anos de 2008 e 2009. 

Morfologicamente 

        Adjetivo e substantivo feminino “Piriguete”, também denominada “Piri”, é uma gíria brasileira que designa uma mulher, jovem, de acesso fácil ou que tem múltiplos parceiros e tem uma preocupação excessiva em exibir os nuances do seu corpo. Geralmente anda em grupos com outras moças que compartilhem os mesmos valores. O termo teve origem em Salvador, a capital do axé e da chamada “pegação”, mas se espalhou pelo resto do Brasil em forma de músicas de pagode e funk

Etmologicamente

         O prefixo "piri" tem origem da palavra perigosa, fazendo alusão ao perigo que elas representam para os homens comprometidos que caem em tentação e terminam traindo suas respectivas parceiras. 

“Piriguete” e seus Níveis: 

Nível 1

          É a aprendiz, que está se iniciando na “periguetagem”. Tem cara de menininha, usa um piercing no umbigo que parece um pêndulo, faz sucesso entre os garotos, mas tem receio do que vão pensar dela. Vai para o bar e toma vodka com um suco qualquer, ou um daqueles drinks baratos que tem cores exóticas. 

Nível 2 

          Sempre anda acompanhada por uma outra “piriguete” ou aprendiz. Suas camisetinhas tamanho 6, são resquícios das micaretas que frequenta. Gostam de usar os cabelos bem longos, lisos através da chapinha, gloss exagerado na boca e calça ultra-apertada. Quando vai para o bar, aposta na chamada jurupinga. 

Nível 3

          Essa não sente frio. Usa uma jaqueta toda fofinha, quentinha, com pelinhos no gorro, porém o comprimento não passa do umbigo (para deixar o piercing-pêndulo à mostra). Já é conhecida pela rapaziada, tem mais de 700 amigos no Facebook, e seu perfume é tão doce que chegamos a pensar que há alguma doceria por perto. Suas frases de efeito são tiradas das letras das músicas de pagode melódico, Asa de Águia (ou qualquer banda de micareta). Sempre está mascando um chiclete ou chupando um pirulito. Nas festas, pede uma caipirinha de saquê com morango. 

Nível 4

          É a “piriguete” desinibida e conhecida por todos (pela maioria, no pior sentido). Fotos no espelho é regra básica. Gosta de mostrar o corpo e seus atributos. Poses acrobáticas, “biquinhos”, etc. Na balada, faz o ‘’esquenta’’ no estacionamento com whisky e vodka e já entra bêbada no local. 

Nível 5 

          É a “piriguete” mais vivida. Já sabe e viveu tudo que é barbaridade em termos de “periguetagem” e é odiada pelas aprendizes, afinal, ela faz mais sucesso e é popular. Gostam de contar sobre as vezes que esteve “hiper bêbada e ficou com cinco caras na mesma noite” ou do “beijo triplo que deu com as amigas” (são todas sem preconceitos). Adora praia, porém não coloca os pés na areia se não estiver devidamente trajada - e isso inclui maquiagem, pulseiras barulhentas, maxi bag e óculos D&G, Gucci ou supérfluos equivalentes. Os nomes de suas amigas resumem-se em: “Pri”, “Mi”, “Gi”, “Gabizinha”, “Bianquinha” e etc. As camisetinhas tamanhos seis estão cada vez mais curtas e as usam também para trabalhar e estudar, fazendo uma combinação perfeita com seus tênis Nike Shox. Na balada, consome tudo o que oferecerem, mas prefere aquelas bebidas flamejantes. 






CONSIDERAÇÕES FINAIS 

           A interação entre a vida pessoal e o trabalho mudou de maneira decisiva a estrutura da organização familiar. Porém, apesar de todas as mudanças da família na contemporaneidade, ela continua sendo o espaço onde acontecem e resolvem conflitos, negociações, direitos, deveres, limites e outros, assim a família ainda é um lugar importante para se socializar e aprender com pessoas. Diante disso, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal deve ser buscado visando à obtenção de uma qualidade de vida, sendo as mulheres e os homens co-responsáveis pela casa e pela educação dos filhos.



Grupo: Caique Cobra
              Debora Souza
              Michel Nogueira
              Sabrina Caldas

Nenhum comentário:

Postar um comentário